quinta-feira, 15 de maio de 2008

Santo Amador, por Agostinho Guerreiro

Santo Amador

Santo Amador querido
Como é que fui capaz
Tanto tempo foi esquecido
Decerto isso não se faz

Mas o que foi feito foi feito
Isso eu não posso esquecer
Hoje não tem mais jeito
E não te posso mais perder

Foi há dois anos atrás
Que calhou por lá passar
As recordações não eram más
E eu decidi por cá ficar

Já não tinha mais ideia
Dos festejos que hão-de vir
A acontecer cá na aldeia
Por isso fiquei para assistir

Foi uma grande noitada
Com muitos copos á mistura
Até acabar na tourada
Já com o sol na altura

Depois que a festa acabou
Eu tive de regressar
Mas logo a trombeta tocou
E eu tive de regressar

Desse dia para a frente
Mais vezes fui á aldeia
Para recordar essa gente
Pois o sangue corre na veia.

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