segunda-feira, 10 de maio de 2010

Não é novidade, mas vale a pena destacar…

Costumo, embora não diariamente, comprar o jornal “i”, mas hoje assustei-me quando vi destacado na primeira página que continha um suplemento de 12 páginas (não me recordo se era este o número) da vitória do Benfica no campeonato. Mas não desisti e hoje queria ler algo diferente (fora do mundo dos chatos e repetitivos livros de gestão, auditoria, etc.) e na procura de um jornal que não estivesse muito avermelhado, lá consegui encontrar um…

A escolha recaiu no“ Público”, um fiel jornal em outros tempos, mas dada a sua pouca isenção no passado (não sei se ainda se mantém), provocou a mesma situação que acontece às relações, ficamos apenas amigos (mas sem direito a matar saudades de vez em quando), e nunca mais foi a mesma coisa.

Voltando ao tema central, estava na esplanada do Café Central entre um café, uma água Castello e um (vários) cigarro(s), encontrei esta notícia: “O Alentejo profundo vai receber cidade das estrelas”. Eis que no subtítulo surge a informação que o concelho de Moura foi escolhido para testar tecnologia de ponta que vai integrar o maior radiotelescópio do mundo, o SKA (Square Kilometre Array), 50 vezes mais preciso do que os actuais instrumentos de observação astronómica.

O Concelho de Moura tem sido nos últimos tempos um grande captador de investimento, parte dele na área da I&D, o que é louvável e meritório. Os nossos agentes locais demonstram que estão atentos e cada vez mais se sente que o este território tem vida.

Mas as empresas no nosso território não conseguem captar as mais-valias originadas por estes avultados investimentos, e não querendo tapar o sol com a peneira ao procurar "bodes expiatórios", questiono-me qual é o seu grau de competitividade num mercado cada vez mais global e selvagem. A resposta julgo que é clara, mas para não ferir susceptibilidades opto por não a divulgar publicamente.

Para ler a notícia, clique em cima desta linha…

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