O vinte e cinco de Abril,
Nesta data genial,
Restituiu-se a liberdade
Ao povo de Portugal.
A longa noite fascista,
De Salazar e Caetano,
Que durou por muitos anos
O povo era pacifista
Quando algum mais activista
Lhe tentava resistir,
Aquele bando viril
Era capaz de o matar,
Para tentar evitar
O vinte e cinco de Abril.
A guerra nas ex-colónias,
Que tanta gente matou,
E mutilados deixou,
Que marcou a nossa história
Os jovens iam para fora
Sem fazerem qualquer mal,
Para uma guerra infernal
Que tanto sangue derramou,
E felizmente acabou
Nesta data genial.
Formou-se então um movimento,
Chamado dos Capitães,
Esses homens valentões
Cheios de garra e talento
Eles sentiam por dentro
Essa injustiça e maldade
Na clandestinidade
Lutando com sangue novo,
Fizeram para que o seu povo
Restituiu-se a liberdade.
Com tudo planeado
Pró movimento avançar,
Pró governo derrubar
Ver o fascismo acabado
Lutando lado a lado
Para conseguir alcançar
O objectivo principal,
Que eles tinham por alvo
Dar a revolução dos cravos
Ao povo de Portugal.
Autor - Francisco Farias da Conceição
Poema que integra o livro "Memórias - Poesia Popular" editado pela ADASA - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental de Santo Amador, em Outubro de 2001
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